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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

DA JANELA DA MINHA SALA

Por Gui la Serra

















Da janela da minha sala deparo-me com inúmeras outras. Cada qual com sua cor de cortina, telas de proteção, ou grades. Apesar de perceptíveis diferenças todas foram construídas com o mesmo padrão de tamanho e formato. Aqui da janela da minha sala não posso ver, além.
De longe e de fora não vemos mais que cores de roupas e variados estilos. De fora, repara-se nos sapatos, na pele, no carro que chega à gravata, ou a bolsa que usa, ou não usa. Repara-se no vocabulário.
 De fora só é visto o que estando de fora pode ser ver, o que é muito pouco, e na maioria das vezes até forjado e nem sempre por motivos odiosos. Daqui da janela da minha sala só vejo janelas, cortinas e cores, assim me deparo refletindo sobre o que se passa no interior de cada sala, em cada lar, cada morada. Por fora vezes parecemos diferentes, vezes totalmente iguais.
Às vezes surgem notícias tristes de prédios que desabam, é muito triste vê-los, eles ficam lá, no chão, finalmente expostos a luz do meio dia. Esses prédios caiem por negligência de quem os habita, mais caem mais mesmo por negligência de quem constrói ao lado sem se preocupar com as estruturas.
Seus alicerces fracos podem também não suportar as tempestades ou terremotos. Olhando de fora, essa é a maneira mais triste de saber o que havia dentro. De longe as fachadas são bonitas, mas ninguém sabe o que há dentro delas. Daqui da janela da minha sala eu nunca saberei a não ser que desça, vá até lá e toque a companhia.
Observadores não relacionais descrevem somente fachadas e negam a Imago Dei, como já ouvi alguém dizer: “teologia não se faz da varanda”.   

sábado, 19 de fevereiro de 2011

A 3° via é a Cruz


por Fabio Chalela

Olá transeuntes deste blog.
Recentemente ouvi uma mensagem de um pastor presbiteriano  de Nova Iorque que me deixou muito pensativo e muito mais animado com a Bíblia, minhas crenças, o evangélho e o ser humano.
Ele falava do texto do filho pródigo e de como o texto fala pra irmãos mais velho, "filho mais velho" e não apenas pra quem está desgarrado como o pródigo rebento da parabola proposta por Jesus.
É para os crentes mais antigos que ficam irados quando um desgarrado volta e tem mais atenção do pastor já que o "infeliz" desgarrado levou metade da herança e não trouxe nada de volta com ele e o bom pai ainda assim pega parte da herança do mais velho e festeja com o que voltou.
Fala de como crentes antigos acham que por estar sempre na igreja e fazendo a "obra" de Deus tem mais direitos e são melhores.
Fala de como o Pai quando nos resgatou dividiu a herança de seu único Filho para que pudessemos voltar a fazer parte das festas de sua casa.
Fala de mesmo que eu pense que sou bom, o filho mais velho disse ao pai: eu sempre estive aqui, sempre te obedeci, isto não é o que tem peso maior para o Pai e sim a volta para ver a salvação na casa paterna.
Minha bonda de (filho mais veho) e minha maldade (filho mais novo) não mostra que amo mais ou menos o Pai, na verdade o filho bom e o mal demonstram o mesmo desprezo ao pai e apego aos seus bens.
Bom, me senti impulsionado a falar sobre a miserável teologia da prosperidade agora.
Mas, enfim, quem leu entendeu.
O que quero mesmo salientar é que a parabola fala da 3° via, fora dos meus achismo e de minha suposta bondade ou maldade. fala de uma Cruz que agrega gregos e troianos, baianos e goianos, bons e maus, morais e imorais, homossexuais e heteros, ricos e pobres, cultos e incutlos você e eu e nossas divergências.
Vamos pensar mais sobre isto e mandem suas opiniões nos comentários assim podemos crescer juntos.
Até breve, enquanto o breve for nosso futuro.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

O SONHO DE LUTHER KING CONTRA A INJUSTIÇA... NOSSO SONHO CONTRA A INJUSTIÇA

          Por Fábio de Mattos

          Martin Luther King Jr. foi um dos maiores líderes da história. Abaixo está um precioso vídeo, com partes de seu épico discurso na Marcha de Washington, em 1.963. Nele podemos ver todo o vigor e tensão da luta por igualdade racial nos EUA.

          "I Have a Dream", como ficou conhecido o seu mais famoso discurso, é uma obra prima, gerada da cede humana por justiça e igualdade. Esse pastor protestante e ativista político entrou para a história. Em 1.964 foi Prêmio Nobel da Paz e em 1.968 foi assassinado por causa de sua luta. 

         Que nós possamos seguir seu exemplo de liderança servil e sacrificial. Talvez, em nosso país e em toda América Latina, a luta que mereça tal dedicação e entrega da igreja, seja a luta contra a injustiça social e contra a corrupção política. 

         Há um clamor vindo daqueles que choram por justiça e por alimento. Esse clamor precisa ser respondido por todo aquele que ama a Cristo e acima de tudo por aqueles que lideram a igreja e a sociedade.

         Veja o vídeo e comente...(Vale muito a pena)

         Abraços e fiquem com Jesus.



terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Texto do blog de Marcos Botelho (www.marcosbotelho.com.br)

Li e gostei muito e repasso aos transeuntes deste blog.

Abraços. Fabio Chalela

Palhaços, evangelho e igreja

           Tenho que confessar algo para vocês, eu não gostava de palhaço na minha adolescência. Foi de um tempo para cá que comecei a entender e apreciar mais essa figura chamada palhaço.
            O palhaço é um personagem que não se satisfaz com o momento presente, ele quer ver além da situação. Vou explicar melhor:certa vez, ouvi de um teólogo que viver é saber conviver com o sofrimento. E provavelmente ele está certo, mas o palhaço diz que a tristeza não é o fim.
            Ao contrário do que muitos pensam, o palhaço não veio trazer apenas a risada, ele veio trazer alegria. E o que mais me fascina é que essa alegria ele traz às suas custas. Com um nariz vermelho e uma roupa nada convencional, ele faz de tudo para mostrar às pessoas que a alegria está bem ali do lado dela, é só ela esticar a mão e pegá-la.
           Tenho visto palhaços que trabalham em hospitais e fazem de tudo para trazer mais alegria e qualidade de vida àqueles pacientes. Se for preciso, eles cantam, falam bobeira, se fazem de bobos e até se acidentam para tirar um sorriso e alcançar a árvore da alegria que está logo ali. “A felicidade é uma arvore de belos pomos, ela sempre esta onde nós a pomos, mas nunca a pomos onde nós estamos”. Vicente de Carvalho.
           Deve ser por isso que fiquei tão encantado com a arquétipo do palhaço, pois ele vai ao cerne do evangelho, à felicidade do outro, mesmo que seja às próprias custas. Ao citar o principal mandamento, Jesus fala de amar a Deus acima de todas as coisas e amar o próximo como a si mesmo. Precisamos lembrar que ele estava citando o antigo testamento, mas Jesus mostrou com sua própria vida que o seu evangelho vai mais além. Ele mostrou que não é apenas amar como a si mesmo, mas sim às custas de si mesmo, se for preciso.
           No filme Patch Adams, um estudante de medicina luta para transformar um hospital em um lugar mais pessoal, menos sério e carrancudo, um lugar com espírito de criança. Mas por causa disso foi perseguido,  pois o hospital “deveria” ser um lugar sério onde os doutores fossem respeitados e reverenciados.
           Acredito que não são só os hospitais que precisam entender a alegria que os palhaços entenderam e melhorar a qualidade de vida de quem está lá, penso que o trânsito, os escritórios, as escolas e, inclusive a igreja, precisam experimentar mais alegria.
           É isso mesmo, as igrejas! Onde está escrito que a igreja precisa ser um lugar sério onde a alegria não entra? Acredito em um Deus que se alegra quando seus filhos se alegram.
Certa vez Jesus falou que “quem não for como uma criança não entrará no reino do céu”. Acredito em uma igreja mais alegre, com um espírito de criança, onde os seus membros possam encontrar refúgio espiritual, comunhão e muita alegria. Se os palhaços entenderam esta mensagem de Jesus, podemos também entender.