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segunda-feira, 25 de abril de 2011

A TEMPERATURA DE UM CRENTE

Por Fábio de Mattos

A Igreja Evangélica Brasileira esta cheia de líderes que gostam de usar jargões na sua comunicação com os fiéis. O resultado imediato disso é que grande parte desses fiéis acostumou usar esses mesmos jargões no seu dia-dia. Parte dessas palavras, na maioria das vezes pronunciadas sem sentido algum, se refere a temperatura “espiritual” dos cristãos.

“Crente fervoroso”, “crente cheio do fogo”, “igreja fria”, “crente sorvete”, “canela de fogo” e por aí vai. Geralmente esses jargões são usados para definir um cristão ou uma igreja que prioriza, ou não, supostas manifestações do Espírito Santo, como falar em outras línguas, pregar “gritando”, “cair no Espírito”, “profecias”, etc.

Anos desse tipo de prática, levaram a Igreja Brasileira a uma teologia de intimismo, com pouca prática ou relevância. Se priorizam as reuniões onde os crentes, de certa forma, se isolam, dando ênfase a uma linguagem estranha ao restante das pessoas. Essa forma de comunicação exclui ao invés de incluir as pessoas.

Quando penso em Jesus e sua vida na terra, suas atitudes, sua maneira de se comunicar com as pessoas e seus relacionamentos, me parece que hoje, em nossas igrejas de maneira geral, Jesus seria um estranho no ninho. Observando os Evangelhos, claramente percebo que, se existe alguma maneira de se medir a temperatura de um crente, essa maneira é sua relevância na sociedade, sua prática cristã através das obras e seu caráter transformado imitando o do próprio Cristo.

Solo Christus.

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