Olá transeuntes deste blog.
Hoje é dia 18 de janeiro do ano corrente e estivemos a noite em uma célula que nossa igreja tem em uma comunidade carente. Saimos de lá com fome e decidimos tomar um lanche em um local perto de casa. Quando descemos do carro vi três crianças, não tinham mais que 14 anos passaram por nós e passaram pela lanchonete e olharam pra dentro.
A cena me chamou a atenção e vi a sombra deles voltando. Nisto pedi a carteira da Tati e peguei a minha do bolso e coloquei na cueca e eles entraram com armas em mãos e pedindo dinheiro, carteiras e celulares de todos.Foram para o caixa pegaram o que puderam e atiraram na direção dos chapeiros porém o tiro pegou no exaustor.
Correram na avenida e sumiram no véu negro da noite.
Tive uma reação de segui-los mas fui impedido por uma voz que chorava e chamava pelo meu nome, voltei, era minha Tati.A consolei, dei água e disse pra ela que podia fazer o que quisesse já que não acho que nessas horas devemos dizer o que as pessoas devam fazer.
Voltamos para casa, comemos o lanche e dei um calmante pra Tati que, já mais calma foi durmir.
Algumas considerações sobre a cena vivida:
1- vou repensar sobre gostar de filmes com armas e violência;
2- programas de TV pra mostrar traição, familias destruidas, drogas e armas deveriam ficar 5 anos sem existir pra vermos se mudaria os índices de violência em todas as estâncias ( mais claro: novela)
A vida como ela é quer me ensinar algo hoje, vou pensar muito.
Até breve, enquanto o breve for nosso futuro.
É Chalela!
ResponderExcluirO negócio tá feio mesmo...
Não bastasse, nossos deputados federais quase dobram seus salários!
Aliás, isso me parece ser a origem dos problemas brasileiros como a violência: a falta de caráter de quem deveria ser exemplo positivo.
Abração!
Fábio de Mattos