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sábado, 16 de outubro de 2010

OS EVANGÉLICOS E A SUA PARTE NA CORRUPÇÃO DA POLÍTICA BRASILEIRA

POR FÁBIO DE MATTOS

Em muitos países do mundo há corrupção nos mais diversos níveis de poder. Parece que quanto mais o tempo passa, mais os homens que governam as nações politicamente independentes do mundo se corrompem no governo. No Sudão, no Iraque, na Argentina, no Bolívia, na Itália, na China ou em outros países a corrupção faz parte dos cenários políticos.

No Brasil, convivemos com uma das realidades políticas mais corruptas do mundo. A cada ano que passa nos deparamos com homens e mulheres que agem como se a população fosse sem vontade e opinião próprias. Sarney, Genoíno, Arruda, Pita, Maluf, Sergio Moraes, Daniel Dantas entre outros, olham para as câmeras de televisão e discursam como se nada do que se investiga, processa ou se denuncia sobre eles fosse verdade. Arnaldo Jabor diz que isso é a “desmoralização do escândalo“, pois nem ele, o escândalo, é respeitado mais. Diz ele isso, pois crê que a verdade já foi desmoralizada e perdida há muito tempo no meio político brasileiro.

No lado "evangélico" desse caos, muitos políticos crentes, nos quais os cristãos são orientados a votarem, dão testemunho irresponsável, nocivo e pecaminoso. São mais corruptos do que podemos imaginar. Lembro-me de quando participei de uma reunião de pastores de certa denominação. Um dos pastores, na época deputado federal pelo Rio Grande do Sul, falava sobre como outro pastor também deputado federal, mas por Minas Gerais (reeleito neste ano), o encorajava a participar de algumas atividades ilícitas para poder enriquecer. Confesso que isso não me surpreendeu, pelo menos não tanto quanto deveria.

Em quanto isso, milhões de crentes brasileiros acreditam ser Deus que esteja levantando alguns destes homens para governarem o Brasil. Creio plenamente, não ser vontade de Deus colocar homens e mulheres egoístas, hipócritas e que se dizem pastores, mas que infelizmente parecem serem ordenados somente pelas denominações, mas não comissionados por Deus. Não quero generalizar, mas infelizmente me parece que uma grande parte dos políticos brasileiros, incluindo os evangélicos, são corruptos de uma maneira ou outra. Existem bons políticos, mas me parece não serem a maioria. No congresso nacional, de cada dez deputados, quatro respondem a processos judiciais, ou seja, esses são os que praticam atividades ilícitas de maneira a serem notados. Existe outra porcentagem que infelizmente ainda consegue se esconder do Ministério Público e da mídia.

Em quanto muitos usam as igrejas brasileiras como maneira de alavancar as campanhas políticas, outros vão além, usam a estrutura eclesiástica como ferramenta para oprimir outros pastores e membros das igrejas. Fazem da organização uma diabólica ferramenta que transveste objetivos e interesses próprios em “propósitos divinos”. Concordo com Paul Freston, acredito que a Igreja, como corpo de Cristo, deva influenciar politicamente a sociedade de maneira que beneficie toda a sociedade e todas as pessoas e não somente as denominações, quem é crente ou se esconde atrás do status de evangélico.

Neste ano em que já votamos uma vez, gostaria de poder ver todos nós votando com mais consciência nesse segundo turno. O pecado esta no ato de votar mal, e votar mal pode ser votar em um político não crente ou em um crente. Que possamos votar levando em conta o caráter do candidato e não sua religião. Que possamos levar em conta se ele tem valores familiares e morais e não se tem influência dentro de determinada denominação. Que possamos levar em conta se ele ama a Deus de verdade e não se ele é eloqüente e persuasivo! Quando alguém governa debaixo de corrupção ou simplesmente governa mal, pessoas deixam de estudar, comer, morar, crescer como deveriam. Para um político corrupto, uma vida não vale nada, mas nosso consolo e que para Deus uma vida vale tudo. A missão da Igreja é integral, diga não a políticos corruptos.

Sola Christus!

6 comentários:

  1. Então queridos estamos realmente fritos, pois neste momento nossas opções são corruptas e manipuladoras. A fatia evangélica nunca foi tão disputada como agora.
    De repente todo mundo virou simpatisante de crente e neste quesito perde quem acreditar neste candidatos que estão prometendo mundos e fundos certos de que a geração pensante está propensa a seder de suas convicções por uma pseuda liberdade religiosa...
    Claudio Tibérius

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  2. Ontem mesmo estava a dialogar sobre o assunto com uma pessoa que tem estado e vivido a política por pelo menos 30 anos. Esta tenho certeza que não se deixou corromper, mesmo tendo muitos ao seu redor que a influenciassem para tal. E neste diálogo chegamos a um consenso: estamos diante de uma situação (as eleições presidenciais) em que teremos que optar pelo "ruim" ou pelo "menos ruim"! E como fazer isso?? Se o povo não possui conciência política? Não conhece as diferenças entre ideais de partidos políticos? Infelizmente temos sido instigados a votar somente em pessoas, sem analisar seu partido, porém ao fazermos isso estamos colocando em risco o nosso próprio voto! É ironia pensarmos que esta pessoa governará sozinha, é importante conhecermos o seu passado e os ideais de seu partido. Traduzindo temos que ter uma linha de pensamento com relaçao ao que queremos para a sociedade no que diz respeito a todas as áreas como educação, saúde, meio ambiente...Por isso entendo que seja necessário firmarmos nossas posições e lutarmos por elas, pois se não o fazermos, outros farão sem pensar no bem da sociedade como um conjunto, mas simplesmente pelo proveito próprio!

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  3. Quem dera cada político evangélico se posicionasse como modelo de ética, integridade e honestidade, exercendo suas funções com seriedade a tal ponto que se tornasse inspiração para o povo não mais desperdiçar seu voto entregando-o a personagens como o Tiririca.

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  4. É verdade Claudião, concordo com você quando diz que "a fatia evangélica nunca foi tão disputada como agora". Muita gente vê o Serra como uma boa opção, mas na verdade não sei nem se é a melhor entre essas duas que aí estão. Escolher o menos ruim é tarefa ingrata...aí dá pra fazer igual criança chorona: Cadê a Marina!? Buá, Buá...

    Abração
    Fábio de Mattos

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  5. Márcia, penso ser fundamentais questões como convicções ideologicas e filosofias de práticas políticas, porém não devemos negligenciar a análise do caráter de um candidato e suas motivações pessoais ao se envolver com a política.

    Beijão
    Fábio de Mattos

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  6. Concordo com sua opinião Anderson, e como diz no texto, o político ideal - não importando sua crença religiosa - é aquele que serve a sociedade como um todo, com integridade e didicação.

    Abração
    Fábio de Mattos

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